Militares usaram rede para conseguir capturar animal com segurança. Ele
foi solto em uma mata na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Porco-espinho
mobiliza Corpo de Bombeiros na Grande BH — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
O
resgate de um porco-espinho mobilizou o Corpo de Bombeiros, na manhã desta
sexta-feira (25), em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte. O animal apareceu em cima da mesa de um restaurante e deixou as
pessoas que estavam no local bastante curiosas.
Para
que o porco-espinho fosse resgatado com segurança – para o próprio animal e
também para os bombeiros –, uma rede conhecida como puçá foi utilizada, como
conta o soldado Eslon Linhares. Depois, ele foi colocado em uma caixa própria
para a captura de animais. Segundo o bombeiro, como o animal estava sadio, ele
foi solto em uma mata que fica perto do restaurante.
Animal foi resgatado com ajuda de uma rede e solto em mata — Foto: Corpo
de Bombeiros/Divulgação
“O
pessoal estava bastante curioso, porque não é costume esse tipo de animal
aparecer no restaurante, apesar de ser comum na região”, diz o militar. Segundo
ele, antes chegar ao restaurante, o Corpo de Bombeiros orientou que ninguém se
aproximasse do bicho para evitar qualquer percalço.
De
acordo com o professor do departamento de Biologia Geral da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), Adriano Paglia, o animal é um roedor do gênero
Coendou. e, além de porco-espinho, ele é conhecido como ouriço-cacheiro. Os
espinhos, segundo o professor, são pelos modificados, bem duros e pontudos.
Eles são uma proteção contra predadores naturais e, em caso de contato,
soltam-se do animal.
Entre
os predadores, estão cachorros-do-mato, jaguatirica e onça-parda. Paglia afirma
que o porco-espinho é arborícola – ou seja, vive principalmente em árvores –,
tem hábitos noturnos é não é agressivo.
Animal tem hábitos noturnos e vive principalmente
em árvores, segundo pesquisador — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Ele é relativamente comum em
áreas ainda cobertas por mata na Região Metropolitana. Segundo o professor, o
animal, provavelmente, apareceu no restaurante por causa de falta de recursos
naturais ou por conta de algo que o desorientou. Em casos como esse, ele
recomenda que o seja acionado o Corpo de Bombeiros ou uma pessoa capacitada
para o resgate de animais.
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