Nas comunidades rurais do norte de Minas Gerais, a água só chega em carrospipa. As caixas d´água estão vazias e as torneiras, secas. A população sofre com a seca. Na casa do agricultor Davi Batista, o abastecimento é feito por um caminhãopipa que passa de oito em oito dias. ?Tem que fazer o máximo possível para economizar água?, disse. Neste ano, até agora, 140 municípios do norte de Minas e Vale do Jequitinhonha já decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública.
Em Rio Pardo de Minas, 23 comunidades decretam calamidade. Desde fevereiro, não chovia na região.
Caminhada A dona-de-casa Ana Silva todos os dias faz dez viagens para pegar água. Em um dia, chega a andar cerca de cinco quilômetros. Na cabeça, carrega um balde e a vontade de que a chuva chegue logo. ?Estou pedindo a Deus para dar socorro a nós, mandar chuva?, disse. De acordo com a Defesa Civil, a maioria dos municípios que decretou estado de emergência ou de calamidade pública ainda não recebeu ajuda dos governos estadual e federal por problemas de documentação.
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